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Rede de Inovação Florianópolis encerra 2021 com contribuições para o futuro do ecossistema

Vista da Avenida Beira-Mar Norte

Atendimentos à comunidade, recebimento de visitas, eventos e capacitações foram apenas algumas das entregas dos centros de inovação para a capital catarinense

 

No ano em que completou três anos de história, a Rede de Inovação Florianópolis impactou mais de 4.621 pessoas, por meio de suas ações. Ao todo, foram realizados 410 atendimentos à comunidade nos Escritórios de Promoção da Inovação (EPIs), 259 eventos de fortalecimento do ecossistema, 4 oficinas temáticas de incentivo ao empreendedorismo, 6 rodadas de negócios e 6 capacitações profissionais. Em janeiro de 2022, o projeto assinado em 2018 se prepara para o quarto ano de contribuições ao futuro da capital.

Para a Rede, 2021 foi um momento de retomada de atividades presenciais, interrompidas no início da pandemia da COVID-19. A parceria entre a Prefeitura de Florianópolis e a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) conseguiu gerar conexões significativas para o ecossistema de tecnologia e inovação da capital, mesmo com a crise sanitária. Um exemplo disso foi o número de visitas técnicas recebidas. No total, 1.326 pessoas vieram conhecer de perto os quatro centros credenciados, em 243 tours guiados, provando que os habitats de inovação viraram pontos de interesse no município.

Entre as visitas, é possível destacar a vinda do Cônsul-Geral da Alemanha, Milan Andreas Simandl, ao CIA Downtown, e a do Cônsul Geral da Índia, Amit Kumar Mishra, ao CIA Primavera. A primeira aconteceu em julho e a segunda em outubro. Ambas representaram oportunidades de estreitar laços entre o Brasil e outros países do mundo.

Além das ações presenciais, iniciativas para fomentar o ecossistema de inovação ganharam espaço no meio digital. Os atendimentos virtuais da Rede que aumentaram expressivamente em 2020 — continuaram acontecendo em 2021. Da mesma forma, outros serviços on-line foram mantidos ao empreendedor, como o chat on-line para esclarecimento de dúvidas e o tour virtual pelos centros.

Ainda, diversos eventos externos e oportunidades foram divulgados, através da agenda e da página de notícias no site da Rede. Nesses canais, é possível ficar por dentro de informações com potencial de geração de networking, aprender sobre como empreender no município, descobrir linhas de fomento à inovação e conhecer mais sobre os atores do ecossistema. Mensalmente, os principais conteúdos do site são replicados em uma newsletter. E para orientar empreendedores sobre temas diversos, foram lançados 3 e-books gratuitos, disponíveis neste link.

 

Impactos dos centros de inovação de Floripa

Além de receber visitas, promover eventos, capacitar profissionais e conectar diferentes atores do ecossistema, a Rede de Inovação Florianópolis também tem contribuído ativamente para o desenvolvimento econômico regional. Segundo dados do ACATE Tech Report 2021, a Grande Florianópolis é a mesorregião mais representativa no ecossistema catarinense, concentrando 42,5% do faturamento do setor de tecnologia e quase metade dos colaboradores (46,3%). Além disso, detém 32,6% do total de empresas e mais de 5,1 mil empreendedores em tecnologia (27,2% do total do estado). Desses, a capital conta sozinha com 4,1 mil empreendedores. Entre as capitais brasileiras, Florianópolis tem a maior densidade de empresas de tecnologia, com 7,4 por mil habitantes, seguida de São Paulo (7,0) e de Curitiba (6,1).

A Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação de Santa Catarina (Fapesc) aponta que o orçamento do setor de tecnologia e inovação do estado cresceu quatro vezes em 2021, graças a parcerias estratégicas e à expansão dos centros de inovação. Para fomentar ainda mais esse processo, o Governo do estado investiu na conexão de habitats de inovação por meio da Rede Catarinense de Centros de Inovação. A iniciativa reúne 15 centros em diferentes regiões, incluindo os da capital.

Nesse contexto, Florianópolis se destaca como a segunda cidade mais inteligente e conectada do Brasil, servindo de exemplo para a criação de outras comunidades empreendedoras. Seus centros de inovação impulsionam negócios e oferecem espaços dinâmicos para empresas de economia criativa e tecnologia na região continental, na SC-401, no Centro e no Norte da Ilha. Por sua vez, a Casa do Empreendedor, no bairro Itacorubi, concentra serviços e orientações sobre questões administrativas, legais e tributárias para donos de micro, pequenos e médios empreendimentos.

Com toda essa estrutura, a indústria de tecnologia florianopolitana já supera a do turismo. E, ainda, a diversidade de produções científicas, nas mais variadas áreas do conhecimento, contribuíram para que Floripa fosse considerada uma das melhores cidades para se empreender. O aniversário de três anos da Rede municipal marcou, dessa forma, a construção de um futuro melhor para a cidade, Santa Catarina e o Brasil.

*Imagem: Gabriel Rodrigues, via Unsplash