‘Meu Aplicativo’ aproxima crianças e adolescentes da tecnologia, em visita aos centros da Rede de Inovação
Alunos do projeto Meu Aplicativo foram, na última segunda-feira (4), ao CIA Primavera e ao CIA Sapiens Parque — Centros de Inovação ACATE localizados, respectivamente, nos bairros Saco Grande e Canasvieiras, em Florianópolis — para descobrir de perto os espaços do ecossistema catarinense de tecnologia. Durante a visita técnica, o grupo pôde se aproximar do setor e conhecer, dentre outras empresas, a sede da Softplan, uma das maiores desenvolvedoras de software do país.
“É fantástico poder trazer os estudantes nesses ambientes que respiram tecnologia”, comenta Regina Lima, Diretora da Escola Básica Municipal Intendente Aricomedes da Silva (EBIAS), de Florianópolis — instituição que coordena uma turma do projeto. “Visitas como essa os estimulam a aproveitar melhor as oportunidades de estudar e trabalhar, dando a eles novas motivações e aumentando perspectivas de mundo”.
A EBIAS atende 753 estudantes do bairro Cachoeira do Bom Jesus, no norte da Ilha de Santa Catarina, a cerca de dois quilômetros do Sapiens Parque. “Somos praticamente vizinhos do Centro de Inovação. Portanto, atuar nesses ambientes pode parecer um sonho distante, mas não é”, comenta a Diretora. “Se esses jovens tiverem interesse, há a possibilidade de, um dia, trabalharem nesses espaços tão diferentes de uma sala de aula tradicional. E é papel da escola fazê-los perceber que têm condições disso”.
Desde 2019, com a ajuda de parceiros, a instituição desenvolve projetos para promover o enriquecimento curricular de alunos com altas habilidades/super dotação (AHS). É nesse contexto que a Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) e o Comitê para Democratização da Informática (CPDI) se conectam com o Projeto Meu Aplicativo: uma formação do CPDI que visa gerar talentos para as tecnologias da informação e comunicação, por meio do desenvolvimento de aplicativos para smartphone.
Na primeira edição em parceria com a EBIAS, o Meu Aplicativo conta com uma turma de 20 alunos, a partir de 8 anos, selecionados pela escola e interessados em programação. Mediante desafios, esses estudantes são estimulados a criar alternativas para resolver problemas do cotidiano da comunidade, usando a tecnologia a seu favor. Aprendem, nesse processo, conteúdos envolvendo informática, design, redes sociais, cidadania, sustentabilidade e empreendedorismo.
A iniciativa tem apoio das empresas Vangarden, Prevision, Progic, Pixeon, CEBRA, Softplan, Audaces, Khomp, BrasilRad, Intelink e Nanovetores, bem como da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), de Annalisa Blando e do livro Ponte para a Inovação. Novas edições do projeto serão oferecidas de forma gratuita às Escolas Públicas Municipais pela ACATE e pelo CPDI.