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Florianópolis é destaque com polo de inovação e tecnologia

Segmento representa 14% do PIB da capital catarinense. Saiba quais são as 100 melhores cidades para investimentos no setor

Melhor cidade para fazer negócios no setor de serviços no ranking da Urban System, Florianópolis deve fechar as contas no azul este ano em boa parte em razão do crescimento de empresas de TI. Com mais de 4.000 empreendimentos de tecnologia e inovação instaladas na cidade, o setor representa 14% do PIB da capital catarinense, de acordo com dados da prefeitura.

A arrecadação do imposto sobre serviços deve ter um aumento de cerca de 4,5% este ano. “Isso deverá acontecer graças ao setor de tecnologia da informação, nosso principal motor do crescimento”, diz o prefeito Gean Loureiro (DEM), reeleito no primeiro turno.

Cerca de 50% dos postos de trabalho na capital catarinense são ocupados por profissionais com curso superior. A média do país é de apenas 22%. Com isso, a média salarial é alta na cidade: 4.875 reais por mês, diante de 2.900 reais no restante do país.

Esse conjunto de fatores ajuda a explicar o motivo pelo qual Florianópolis é a melhor cidade para investir em serviços no ranking da Urban System. Foram analisados oito indicadores, entre eles o número de empregos qualificados no setor, a proporção de grandes empresas de serviços instaladas na cidade e o nível de emprego.

“A Pixeon está longe de ser a única empresa de Florianópolis a ter uma boa performance mesmo em um período difícil, como o que estamos vivendo agora”, diz Iomani Engelmann, cofundador da empresa e diretor de marketing.

Esse caminho vem sendo pavimentado há algumas décadas. Em 1986, a cidade criou uma das primeiras incubadoras de empresas de tecnologia do país. Ao mesmo tempo, a Universidade Federal de Santa Catarina ampliou o centro de formação em tecnologia e começou a direcionar os melhores alunos para as companhias do setor.

“Em uma época em que mal se falava de tecnologia, Florianópolis começou a atrair profissionais da área e se tornou um dos maiores polos do setor no Brasil”, diz Engelmann. “Em 2020, em que fomos abatidos por uma crise inédita no mundo, foi isso o que nos salvou.”