SOBRE

Living Lab Florianópolis é uma iniciativa da Rede de Inovação Florianópolis, que visa contribuir com a qualidade de vida dos cidadãos e experiência dos visitantes da capital catarinense, por meio da otimização da gestão urbana e implementação de novos serviços inteligentes. Seu conceito foi aplicado inicialmente por meio de um projeto piloto na Rua Vidal Ramos em parceria entre Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (ACIF), ACATE e Prefeitura de Florianópolis em 2018. Com o objetivo de fomentar soluções inovadoras para o desenvolvimento urbano inteligente, o projeto expandiu com testes das soluções utilizando toda a cidade como plataforma.

Confira o edital do Living Lab 2024: 5G

MODO DE OPERAÇÃO E ATIVIDADES

O primeiro passo para ingresso das soluções é a publicação de editais de chamamento. As soluções inscritas serão analisadas quanto ao perfil do empreendedor, afinidade da solução com as temáticas do living lab, viabilidade de implementação da solução para testes, capacidade de produção do piloto, entre outras características. O living lab:

Intermedeia o teste de soluções na cidade, conectando usuários aos órgãos e organizações necessárias para a implementação das soluções;

Acompanha (por meio de um planejamento) o usuário na preparação dos testes, no aprimoramento e na validação da solução e do empreendedor;

Realiza atividades para engajamento da comunidade acadêmica (apresentando conhecimento científico) e convoca atores da sociedade e do governo para apresentarem demandas.

ASSISTA  AO VÍDEO SOBRE A INICIATIVA LIVING LAB

CONCEITOS

CONCEITO 1

O living lab é um espaço inovador que permite às empresas de tecnologia selecionadas implantarem soluções e produtos em um ambiente único com o objetivo de testá-las e validá-las, como um laboratório, mas junto aos seus potenciais clientes e usuários.

 

CONCEITO 2

Neste habitat de inovação, empresas privadas, instituições públicas e a sociedade civil podem trabalhar juntas na prototipação, desenvolvimento e validação de novos serviços, produtos e modelos de negócios em um ambiente real, tais como áreas urbanas, parques tecnológicos e redes colaborativas virtuais, permitindo aos diferentes atores colaborarem com o processo de inovação.

 

CONCEITO 3

Os living labs promovem a cultura de inovação entre os cidadãos, aproxima-os de novas tecnologias e, com isso, estimulam o empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico voltados à solução de problemas urbanos, gerando benefícios mútuos para a sociedade.

 

TEMÁTICAS COM EIXO DE ATUAÇÃO

Desafios/problemas

i) Coleta de resíduos localizados dentro de Pontos de Entrega Voluntária: atualmente a coleta nos PEVs é feita de forma periódica, porém muitas vezes estes se encontram com pouco resíduo, o que leva a um desperdício de tempo e dinheiro, já que o deslocamento até o local poderia ser postergado.

ii) Falta de integração de dados entre órgãos governamentais: muitas vezes, as diferentes secretarias da prefeitura operam com sistemas de informações isolados uns dos outros. Isso cria uma série de problemas, como redundância de dados, morosidade na obtenção de informações aos técnicos, gestores e munícipes, ineficiência operacional, redução da transparência e desperdício de recursos.

iii) Morosidade na análise de licenciamento ambiental: o licenciamento ambiental é um processo fundamental para garantir que projetos de desenvolvimento e infraestrutura não causem impactos negativos irreparáveis ao meio ambiente. No entanto, esse processo muitas vezes enfrenta desafios significativos, como a demora na avaliação de projetos, falta de recursos humanos especializados e a complexidade de considerar todos os aspectos ambientais relevantes. 

iv) Problemas de poluição da água, inundações e esgotamento sanitário, pois não há monitoramento das condições dos  rios, canais de drenagem e demais corpos hídricos, causando incidentes, especialmente durante os períodos de chuvas intensas,   impactando o turismo, a economia e a qualidade de vida.

Resultados esperados 

i) Alternativa tecnológica que possibilite identificar se o PEV se encontra em nível adequado para que a coleta possa ser feita. A alternativa também pode possibilitar o planejamento de rotas mais efetivas.

ii) Alternativas tecnológicas de coleta e integração de dados entre diferentes secretarias do município e concessionárias que permitam o compartilhamento seguro e eficiente de informações para a administração municipal, principalmente entre a Secretaria de Infraestrutura, Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, CASAN e Agência Reguladora. 

iii) Sistemas que possibilitem maior eficiência no licenciamento ambiental: a automatização da triagem inicial de documentos, de forma a acelerar a análise e identificar rapidamente os projetos que requerem uma atenção mais aprofundada, economizando tempo e recursos; a identificação automática de possíveis impactos ambientais, tornando a análise mais precisa e objetiva, podendo prever cenários de impacto; e a automação de tarefas rotineiras e alertas de prazo, monitoramento contínuo do impacto ambiental, de forma a identificar desvios e garantir o cumprimento das regulamentações.

iv) Alternativas tecnológicas que permitam a implementação de uma rede de monitoramento de dados em rios, canais de drenagem e demais corpos hídricos, de modo a coletar dados de níveis de água, da qualidade da água e da capacidade dos sistemas. Esta solução poderá dar uma resposta ágil das autoridades ambientais, ajudando a reduzir os efeitos de inundações e incidentes de poluição nos ecossistemas aquáticos e na saúde pública.

Desafios/problemas

i) Dificuldade na gestão de trânsito: falta de monitoramento em tempo real das condições do trânsito, gerando   acúmulo de tráfego em diversos pontos da cidade. A infraestrutura existente está sobrecarregada e não possui muitas possibilidades de ampliação por questões geográficas, além do alto percentual de carros per capita da cidade de Florianópolis, um dos maiores do país. 

ii) Transporte público pouco atraente: há poucos usuários no transporte público da cidade devido à falta de atratividade deste, tanto por questões de custo da passagem, quanto pelo tempo de deslocamento, levando o cidadão a utilizar o transporte individual  – automóvel ou moto.

iii) Dificuldade em mapear a infraestrutura existente da mobilidade da cidade para uma melhor gestão e planejamento do sistema de mobilidade, causando problemas como desconexão e má qualidade da malha viária, cicloviária e de calçadas.  

iv) Gestão e controle da logística: falta conhecimento da dinâmica e dados do setor para a previsão e tomada de decisão inteligente para o bom funcionamento e criação de estratégias de gestão no tema.

Resultados esperados 

i) Aplicações tecnológicas inovadoras que viabilizem a gestão eficiente do tráfego de veículos, evitando congestionamentos.

ii) Soluções tecnológicas que possam diminuir custos e/ou tempo de viagem dos usuários, tornando o transporte público mais eficiente e também mais atrativo para a população, 

iii) Plataformas e aplicações que permitam o planejamento adequado do sistema de mobilidade com dados como, por exemplo: quantitativos de usuários de bicicletas e pedestres, principais circuitos existentes; qualidade e quantitativos das calçadas e geolocalização das vias e ciclovias entre outros.

iv) Aplicações que possam facilitar a gestão e controle da logística que precisa circular pela cidade.

Desafios/problemas

i) Problemas para fazer a medição, análise e gestão de indicadores relevantes de sustentabilidade. A carência de dados e gestão dificulta a criação de políticas públicas focadas na sustentabilidade.

Resultados esperados 

i) Plataformas e aplicações que ajudem a monitorar dados importantes como:  mapeamento e caracterização de acessos à orla; qualidade do ar; qualidade e quantitativos de arborização urbana; itens de sustentabilidade nas edificações (telhados verdes, brancos, painéis solares, etc.); índices de permeabilidade urbana, ilhas de calor, dados para subsidiar inventários de efeito estufa, taxa de desmatamento, gestão das áreas de risco, áreas passíveis de erosão marinha e geolocalização de trilhas.

Desafios/problemas

i) Dificuldade na gestão e monitoramento do crescimento da cidade e obtenção de indicadores  para políticas públicas na área de desenvolvimento urbano.

ii) Dificuldade de gestão de uso dos postes e controle da implantação de fiação aérea, gerando impacto na paisagem e risco para a população.

Resultados esperados 

i) Soluções que utilizem tecnologia para obter dados e melhorar a mensuração e gestão de indicadores importantes para a elaboração de políticas públicas na área de desenvolvimento urbano, como, por exemplo: taxa de urbanização, altura das edificações, mapeamento e fachadas dos prédios históricos, mapeamento dos visuais das vias panorâmicas, índice de consolidação das edificações.

ii) Plataforma tecnológica que possibilite fazer a gestão do uso da infraestrutura de postes, com dados relevantes a serem captados e  controlados.

Desafios/problemas

i) Inexistência de meios de consultar a opinião pública sobre planos e projetos de forma mais eficiente e transparente.

ii) Falta de instrumentos satisfatórios para a gestão de processos internos como Estudos de Impacto de Vizinhança, Guias de Diretrizes Urbanísticas, tanto nos focos de tramitação e controle, quanto na obtenção de dados produzidos por estes.

Resultados esperados 

i) Soluções tecnológicas que permitam a melhora na comunicação com a população e facilitem a consulta pública, a participação popular na elaboração de planos e projetos, a transparência e abrangência na comunicação de projetos em andamento.

ii) Solução que traga maior eficiência na obtenção de dados e melhora na tramitação e gestão de processos internos como Estudos de Impacto de Vizinhança e Guias de Diretrizes Urbanísticas.

Desafios/problemas

i) Alto índice de ocorrência de furto de fios elétricos: dificuldade na prevenção e combate a estas ações em razão da capilaridade e dispersão das redes de distribuição, da facilidade de acesso aos fios e realização dos furtos, falta de detecção e alerta para ações de furto em andamento, alto valor de venda dos fios furtados, dificuldade de identificar e rastrear os fios furtados, responsabilização de autores de furto e receptadores de fios furtados.

ii) Alto índice de ocorrências por perturbação, som alto e dificuldade de fiscalização: reclamações por perturbação do trabalho e sossego alheio com som alto lideram as estatísticas de reclamações das agências policiais no final de semana e feriados. Dificuldade no atendimento e fiscalização, pois normalmente a infração não é detectada, dependendo de denúncia. Além disso, é comum as pessoas interromperem a fonte de som com a aproximação da fiscalização. A fiscalização é subjetiva, pois os equipamentos de medição são caros e as rotinas complexas e não há meios de monitorar e documentar os abusos, mesmo aqueles em locais e horários recorrentes. As vizinhanças são muito vulneráveis, pois as edificações não têm tecnologias de proteção contra som alto.

iii) Falta de controle de concentração e movimentação de pessoas: dificuldade de acompanhar a localização das pessoas, como estão se movendo, de compreender quais os padrões e antever ou identificar quebras de padrão para a gestão da cidade principalmente em destinos turísticos, locais de acesso restrito, locais de presença proibida ou restrita.

iv) Vandalismo ao ambiente urbano: dificuldade para flagrar e evitar os atos de vandalismo urbano, como o grafite ilegal por exemplo, em superfícies públicas ou privadas, sem autorização e provocando danos e prejuízos simbólicos ou estéticos (sujeira, poluição visual), culturais ou históricos (quando danificam equipamentos ou superfícies de prédios históricos, monumentos, obras de arte, patrimônios naturais), morais (com conteúdo ofensivo) e finalmente econômicos (redução de atratividades econômica dos locais, custo de limpeza, custo de prevenção).

Resultados esperados 

i) Soluções tecnológicas que dificultem o acesso aos fios para furto e que possam: identificar e notificar as ocorrências em andamento; rastrear fios furtados; reduzir a atração econômica para a comercialização de fios furtados.

ii) Tecnologias e dispositivos de monitoramento de barulho em locais autorizados (locais de entretenimento, ambientes de trabalho) e espaços públicos (praças, quadras esportivas, ruas de vida noturna) a fim de acompanhar e registrar de forma contínua a emissão sonora, bem como dispositivos para monitoramento volante (em deslocamento) de fontes de emissão sonora para controle do silêncio em territórios (bairros, por exemplo).

iii) Tecnologias  que permitam o controle e gestão da concentração e movimentação de pessoas. Aplicações que permitam o  auto-monitoramento da posição e deslocamento das pessoas e seus veículos, o compartilhamento voluntário de localização e detecção de localização sem interferência do alvo, a localização de pessoas e veículos fora do padrão de ocupação e deslocamento em um local, via ou perímetro criar e que possa criar modelos preditivos de impacto sobre áreas e vias 

iv) Sistemas e tecnologias para reduzir o vandalismo ao ambiente urbano e eventuais prejuízos simbólicos, estéticos, culturais,  históricos, morais, ambientais ou econômicos. As aplicações devem permitir: identificar o vandalismo em andamento,  acionar notificações ou alarmes para dissuasão e acionamento de equipes de fiscalização; identificar a origem (autoria) da violação e dos meios (tintas, sprays, canetas) utilizados; emitir alerta para a aproximação ou contato com superfícies e objetos protegidos.

vi) Aplicações tecnológicas que possam aumentar a integração comunitária para a vigilância e controle social dos crimes de furto de fios, perturbação sonora e vandalismo ao ambiente urbano.

MAPA DE TESTES

CHAMADA 2024

Confira abaixo o edital que traz as informações básicas e regras para a seleção dos interessados em participar do programa Living Lab Florianópolis.

CHAMADA 2018

A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) no uso de suas atribuições, conforme convênio firmado entre Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) via Fundo Municipal de Inovação, lança informações básicas e regras para a seleção e partição de interessados em participar do programa Living Lab Florianópolis, doravante “Living Lab”. É incumbência da ACATE a implantação e gestão do Living Lab Florianópolis.

CHAMADA 2018

A Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE) no uso de suas atribuições, conforme convênio firmado entre Prefeitura Municipal de Florianópolis (PMF) via Fundo Municipal de Inovação, lança informações básicas e regras para a seleção e partição de interessados em participar do programa Living Lab Florianópolis, doravante “Living Lab”. É incumbência da ACATE a implantação e gestão do Living Lab Florianópolis.

LABERS 2018

CityTech

Plataforma para tornar a gestão pública participativa e inteligente com uso de inteligência artificial.

ManejeBem

Plataforma para auxiliar agricultores urbanos e periurbanos, conectando-os com técnicos agrícolas.

Mobilis

Veículos elétricos para aluguel e compartilhamento.

Participact

Plataforma colaborativa para participação cidadã.

Qendu

Segurança eletrônica com controle de acesso de fácil instalação.

RunClub

Plataforma para participantes de eventos esportivos com hospedagem com experiência e suporte de assessorias.

Sigmais

Sensoriamento para o monitoramento do trafégo de veículos e gestão de vagas de estacionamento.

Smart Homes

Automação residencial e predial para monitorar incêndios e notificar autoridades responsáveis.

SmartGreen

Automação para medição, corte e religamento da energia elétrica e iluminação pública inteligente.

WiFeed

Hotspot de internet com plataforma de mídia para ambientes públicos com fluxo de pessoas.

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